sexta-feira, 14 de junho de 2013

Flagrantes mostram operários sem equipamentos de segurança

Ministério do Trabalho e Emprego define condições minímos de proteção.
Em Bacabal, desrespeito à lei é comumente percebida em obras.

A falta do uso de equipamentos de segurança coloca em risco a vida de muitos trabalhadores, principalmente no setor da construção civil. Em Bacabal, muitos operários arriscam a vida porque as normas estabelecidas pelo Ministério do Trabalho e emprego não são obedecidas.

Na fachada de um prédio, um operário é flagrado realizando o seu trabalho com um balde com massa, amarrado à cintura. Sem  nenhum tipo de segurança, ele acaba colocando em risco a própria vida. Em outra construção, os pedreiros utilizam um andaime improvisado e trabalham próximos à fiação.

Em outro flagrante, operário descalço e com cordas sem fixação no lugar de cabos de aço trabalha sob um andaime com tábuas soltas. De acordo com o técnico em segurança do trabalho Alex Castro, em todos os casos há irregularidades.
"São trabalhadores sem as mínimas condições de realizarem suas atividades em segurança. Pelas imagens, o que se percebe é que, para o empregador, não importa de que forma o operário está executando suas atividades. Quem tem que conscientizar são os empregadores, mas também os trabalhadores, pois a vida vale mais do que tudo", disse Alex Castro, técnico em Segurança do Trabalho.
Nas ruas de Bacabal é fácil  encontrar situações onde o trabalhador se coloca em situação de risco. O Ministério do Trabalho e Emprego, por meio da norma regulamentadora 35, estabelece  os requisitos minímos e as medidas de proteção para o tabalho em altura, mas, na prática, essas normas nem sempre são respeitadas. Mas não há fiscalização efetiva.
Na última terça-feira, um operário morreu depois de cair de uma altura de aproximadamente 12 metros. Ele trabalhava fazendo reparos no telhado da quadra esportiva da Escola Sesi em Bacabal. Paulo Roberto Silva Santos tinha 27 anos e morreu na hora.

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