segunda-feira, 29 de abril de 2013

O BRASIL E O MUNDO MOBILIZANDO-SE EM PROL DAS VITIMAS DE ACIDENTES.

28 de abril, Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho


O  “Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho”, dia 28, foi escolhido pela OIT (Organização Internacional do Trabalho). Considero a data importante para que a sociedade não se esqueça da necessidade de prevenir acidentes de trabalho.
Temos que assimilar a prevenção, praticá-la rotineiramente para termos ou resultados esperados, ou seja, acidentes zero. Hoje, a situação é preocupante. Dados da Previdência Social mostram que entre 2008 a 2010 foram registrados aproximadamente 2,2 milhões de acidentes de trabalho e 8,1 mil mortes.
Isso significa que a cada dia morrem em nosso País 8 (oito)  trabalhadores, vítimas de acidentes de trabalho. Entendemos que estes números são muito maiores, até porque grande parte dos trabalhadores brasileiros não é contratada formalmente e, portanto,
não entra nas estatísticas.
Já no mundo, pesquisa mostra que dos trabalhadores mortos, 22 mil são crianças, vítimas do trabalho infantil. Ainda segundo a OIT, todos os dias morrem, em média, cinco mil trabalhadores devido a acidentes ou doenças relacionadas ao trabalho.
Segundo estimativas da OIT, ocorrem anualmente no mundo, cerca de 270 milhões de acidentes de trabalho, além de serem registrados aproximadamente 160 milhões de casos de doenças ocupacionais. Essas ocorrências chegam a comprometer 4% do PIB mundial. Em um terço desses casos, cada acidente ou doença representa a perda de quatro dias de trabalho.
No setor da alimentação, a situação é grave para os trabalhadores de frigoríficos. Tanto que entregamos, por meio da CNTA ((Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Alimentação)  um conjunto de reivindicações à CNI (Confederação Nacional da Indústria).
Os trabalhadores são expostos às baixas temperaturas, ruídos e umidade, além dos movimentos repetitivos que geram graves doenças ocupacionais, também é fator de preocupação para a entidade. É necessário manter um médico do trabalho dentro das empresas, mas que dê um diagnóstico preciso e que não fique adotando medidas paliativas camuflando um problema de saúde.
Outra proposta feita pela CNTA é a necessidade de pausas de 10 minutos para cada 50 minutos de trabalho, para quem trabalha com sobrecarga muscular e frio excessivo, além de intervalos para refeição.
A redução da jornada de trabalho de 7h20 diárias para 6 horas também faz parte da reivindicação da categoria e está no Projeto de Lei que regulamentará a profissão do setor frigorífico, ainda em tramitação na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), no Senado Federal.
Estas foram as principais razões que nos motivaram a fundar a ATRA (Associação em Defesa dos Trabalhadores do Ramo da Alimentação do Estado de S. Paulo Vitimadas por Acidentes e Moléstias Profissionais). Esta entidade é exclusiva da FETIASP e serve como instrumento em defesa das vítimas por acidentes e doença do trabalho.
Neste 28 de abril, o grito do movimento sindical não é  só por acidente zero, como as empresas tem colocado em seus quadros de aviso, mas sim, por um local seguro para se trabalhar, com condições ergonômicas que atendam as necessidades dos trabalhadores, além de máquinas com proteção adequadas as normas de segurança brasileiras, equipamentos de proteção individual e coletivo, enfim ambiente saudável de trabalho. Insistimos, os acidentes são previsíveis e as empresas têm que ter CIPA (Comissão Interna de Proteção aos Acidentes) e SESMT (Serviço de Medicina Segurança do Trabalho) responsável e atuante.

Melquíades de Araujo,
Presidente da Feitasp



Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho



A Organização Internacional do Trabalho (OIT) instituiu, em 2003, a data de 28 de abril como o Dia Mundial de Segurança e Saúde no Trabalho, em homenagem a 78 trabalhadores que morreram na explosão de uma mina nos Estados Unidos, em 28 de abril de 1969. A tragédia marcou a data como o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes do Trabalho, mas focando a luta na prevenção e na segurança no trabalho.

Quarenta e quatro anos depois daquele trágico acidente, a OIT estima que os acidentes e doenças do trabalho ainda matem cerca de dois milhões de trabalhadores por ano em todo o mundo. As mortes em consequência das doenças relacionadas ao trabalho são da ordem de 1,6 milhão, enquanto os acidentes de trabalho matam 360 mil. Do total de trabalhadores mortos, 12 mil são crianças.

As mortes por acidentes e doenças de trabalho no mundo superam até mesmo o número de vítimas de doenças epidêmicas como a AIDS.

No Brasil, segundo dados do Ministério da Previdência Social, em 2010 foram registrados 709.474 acidentes de trabalho, com o registro de 2.753 mortes. Já em 2011, os números foram superiores: 711.164 registros de acidentes de trabalho, com 2.884 mortes.

Isto representa que a cada dia acontecem 1.950 acidentes de trabalho, com oito vítimas fatais no país. Este número corresponde ainda a 14 acidentes fatais por ano semelhantes ao da tragédia da queda do avião no aeroporto de Congonhas em 2007, quando morreram 199 pessoas e houve grande comoção nacional.

Os acidentes de trabalho custam ao Brasil cerca de R$ 70 bilhões ao ano, gastos com benefícios às vítimas ou familiares. Este valor equivale quase ao orçamento do Ministério da Saúde para 2012, que chegou a R$ 91,7 bilhões para despesas com a rede de saúde pública em todo o país.

Segundo a classificação da OIT, o Brasil ocupa a quarta colocação em acidentes de trabalho no mundo. Os últimos dados apresentados são os relativos a 2009. Neles, verifica-se que o Brasil só perde para a Rússia, Estados Unidos e China. Vale ressaltar que os números devem ser ainda maiores, já que muitas vezes as empresas não fazem a Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT), exigida por lei, sem contar ainda os casos que podem ocorrer no mercado informal de trabalho.

Com o país em pleno crescimento econômico, poderíamos considerar natural que o aumento de emprego venha acompanhado de um número maior de acidentes no trabalho.

Mas, diante desses números tão expressivos, é preciso que as autoridades intensifiquem a fiscalização de forma preventiva e que as empresas invistam mais recursos na formação e conscientização dos trabalhadores, na busca da redução dos acidentes de trabalho.

É necessário ainda garantir a participação dos sindicatos de trabalhadores no processo de formação da mão de obra e no acompanhamento das fiscalizações que tratem de segurança e saúde dos trabalhadores nos locais de trabalho.
* Geordeci Menezes de Souza é secretário de Saúde, Previdência Social e Meio Ambiente da CNM/CUT e membro da mesa diretora do Conselho Nacional de Saúde

Mortes relacionadas ao trabalho vitimam 2 milhões

Dados alarmantes da OIT são lembrados no Dia Mundial em Memória às Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril. Categoria bancária está entre as que mais apresentam problemas de saúde.
São Paulo – A Organização Internacional do Trabalho (OIT) aponta 2,34 milhões de mortes relacionadas ao trabalho a cada ano. A estimativa, considerada inaceitável pela OIT, é ainda mais surpreendente quando se revela que a grande maioria dessas mortes (2,02 milhões) deve-se a doenças do trabalho e um percentual comparativamente bem menor (321 mil) resulta de acidentes. Ainda segundo a OIT, as mortes que resultam de doenças laborais chegam a uma média diária de 5.500. Além disso, 160 milhões de pessoas no mundo sofrem com enfermidades não letais relacionadas à sua atividade produtiva.
No Brasil, as estatísticas também são assustadoras. O Ministério da Previdência registrou 711 mil casos de acidentes de trabalho em 2011, os quais resultaram em 2.844 mortes e 14.811 pessoas com incapacidade permanente.

Dados como esses fazem do Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes de Trabalho, 28 de abril, uma data para refletir e exigir mudanças. “Este ano a CUT (Central Única dos Trabalhadores) e outras centrais sindicais escolheram o tema Pelo fim dos Acidentes Graves e Fatais. Dar um basta nesses números alarmantes é condição fundamental na defesa do trabalho decente, que é nossa bandeira”, diz a secretária de Saúde do Sindicato, Marta Soares.

Marta lembra que a categoria bancária apresenta dados epidêmicos de problemas de saúde como as LER/Dort, depressão e síndrome do pânico. “O movimento sindical sempre pautou o fim das metas abusivas nos bancos, que levam ao assédio moral e ao adoecimento físico e psíquico da categoria. Além do fim das metas abusivas, cobramos ainda mais contratações e o fim das demissões num cenário em que as instituições financeiras continuam lucrando de forma astronômica, enquanto os empregados estão sobrecarregados.”

O Sindicato consultou bancários de sua base em 2011 e os resultados comprovaram que as condições de trabalho no setor financeiro são a principal causa de problemas de saúde. Dos entrevistados, 84% responderam ter algum sintoma de doença relacionada ao trabalho e 65% disseram sofrer de estresse, quando a média da população é de 30%. Os bancários foram convidados a falar sobre a profissão e as palavras e frases mais usadas foram estresse; apreensão constante; medo da exposição pública e comparação com os colegas; medo da insegurança (assaltos, violência); acúmulo de tarefas; responsabilidade sem a devida autoridade.

“São situações que adoecem os trabalhadores, prejudicam toda a família e a sociedade em geral. Situações que resultam em gastos públicos bilionários com saúde e previdência”, destaca Marta. “As empresas têm de cumprir o que determinam as leis de proteção ao trabalhador e investir em prevenção, em ambientes adequados de trabalho. E o governo tem de cumprir seu papel fiscalizador. O Sindicato sempre lutou e continuará lutando pela saúde e integridade física dos trabalhadores”, afirma a dirigente.

Terceirização – Estudo do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) aponta que de cada 10 vítimas de acidentes de trabalho no Brasil, oito são terceirizados. “Não temos dados oficiais do setor financeiro, mas sabemos que as condições de trabalho dos terceirizados são piores ainda porque eles têm jornadas maiores, salários menores e não têm sindicatos fortes para protegê-los”, diz Marta.

Em outros setores, as estatísticas não deixam dúvidas de que o maior número de acidentes de trabalho, fatais ou não, vitima trabalhadores de empresas prestadoras de serviço.

No setor elétrico, por exemplo, onde mais da metade da força de trabalho é terceirizada – em 2008 eram 101 mil trabalhadores próprios contra 121 mil terceirizados – o número de mortes é bem maior entre os terceirizados. Dados apurados pelo Dieese mostram que a taxa de mortalidade foi 3,21 vezes superior entre os terceirizados do que o verificado entre trabalhadores nos quadros próprios das empresas. A taxa ficou em 47,5 para os terceirizados contra 14,8 para os trabalhadores do quadro próprio das empresas, entre os anos de 2006 a 2008.



Andréa Ponte Souza - 26/4/2013



Vítimas de doenças e acidentes de trabalho são lembradas em Natal


MPT no RN promove eventos em memória das vítimas no dia 29.
Palestas acontecem nos auditórios do IFRN e FIERN.

Após levar o choque, homem ficou deitado sobre o transformador preso ao poste. (Foto: Ana Amaral/Prefeitura de Parnamirim)

Homem leva choque e fica agarrado a transformador, em Parnamirim. Explosão em caldeira de beneficiamento de castanha deixa um morto e três feridos na Serra do Mel.Cozinheira morre eletrocutada ao lavar piso de hotel em Pirangi. Borracheiro não resiste a ferimentos provocados pela explosão de um pneu e morre em Natal. Segundo o Ministério Público do Trabalho no Rio Grande do Norte (MPT/RN), estes são exemplos de alguns dos trabalhadores que viraram manchete na imprensa do estado somente no último ano, vítimas de acidentes de trabalho. Para marcar o Dia Mundial em Memória das Vítimas de Doenças e Acidentes de Trabalho, lembrado em 28 de abril, o MPT/RN promoverá, na próxima segunda (29), dois eventos em memória destas pessoas.
“O Ministério Público do Trabalho quer evitar que manchetes como essas voltem a estampar nossos jornais”, destaca Ileana Neiva, procuradora regional do Trabalho, que é titular da Coordenadoria Regional em Defesa do Meio Ambiente de Trabalho. Na segunda-feira, ela participa de palestras no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do RN (IFRN) e na Federação das Indústrias do Estado (FIERN).
“Além dos acidentes, é preciso prevenir as inúmeras enfermidades relacionadas ao trabalho, que também fazem vítimas no território potiguar”, alerta a procuradora, chamando atenção para um recente relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O estudo aponta as doenças profissionais como as principais causas das mortes relacionadas ao trabalho, contabilizando mais de 2 milhões de vítimas fatais no mundo inteiro, de um total de 2,34 milhões de mortes que decorrem do trabalho anualmente. Segundo o relatório, a cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidente ou doença provocada pelo trabalho.

Esse ano, o Programa da OIT sobre Segurança e Saúde no Trabalho e Meio Ambiente faz um apelo aos governos, organizações de empregadores e de trabalhadores para colaborar no desenvolvimento e na implantação de políticas e estratégias nacionais destinadas a prevenir as enfermidades profissionais. “Garantir a saúde e segurança dos trabalhadores é dever de todos nós,” ressalta a procuradora. Para ela, “é de extrema relevância uma atuação articulada para criar mecanismos eficazes de prevenção, não somente dos acidentes, mas também das enfermidades decorrentes do trabalho, que geram prejuízos irreparáveis aos trabalhadores, à seguridade social e, por consequência, à toda a sociedade,” conclui.

Eventos marcados
No auditório do Campus Central do IFRN, em Natal, o evento será das 14h às 17h, tendo ainda como palestrantes o auditor fiscal do Trabalho Moizez Martins Júnior e o professor Edwar Abreu Gonçalves. Dentre os temas, serão abordados a Saúde e Segurança do Trabalho, Metas de Produtividade, Estresse Ocupacional e Periculosidade. Na oportunidade, a procuradora falará a respeito das possíveis intervenções para prevenir o adoecimento nos setores têxtil, supermercadista e de teleatendimento. Para participar, basta levar uma lata de leite em pó, que será doada a uma instituição de caridade.

Às 18h30, acontece no auditório Albano Franco, da FIERN, também em Natal, evento promovido pelo Centro Estadual de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest/RN). Neste evento a palestra de Ileana Neiva será sobre 'Absenteísmo e Transtorno Mental' e sua relação com o ambiente de trabalho e a saúde dos trabalhadores.
Ainda segundo o Ministério Público do Trabalho no RN, os dados do Relatório da OIT revelam que:

- 2,02 milhões de pessoas morrem a cada ano devido a enfermidades relacionadas com o trabalho.
- 321.000 pessoas morrem a cada ano como consequência de acidentes no trabalho.
- 160 milhões de pessoas sofrem de doenças não letais relacionadas com o trabalho.
- 317 milhões de acidentes laborais não mortais ocorrem a cada ano.
Isto significa que:
- A cada 15 segundos, um trabalhador morre de acidentes ou doenças relacionadas com o trabalho.
- A cada 15 segundos, 115 trabalhadores sofrem um acidente laboral.

28 de abril - Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho


O dia 28 de abril é lembrado pelo movimento sindical dos trabalhadores como o "Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho".

No Brasil e em vários países do mundo, como Espanha, Portugal, Argentina Peru, Taiwan, por exemplo, a data é motivo para mobilizações, atividades, seminários, denúncias e reflexões em torno dos problemas que envolvem os acidentes, as doenças e o mundo do trabalho.

Dentre as muitas categorias profissionais existentes em nosso país, os bancários foram e continuam sendo atingidos pelas novas formas de gestão do trabalho, pela reestruturação produtiva - com a introdução de novas tecnologias e a terceirização, com a intensificação do trabalho, exigindo do bancário um ritmo de trabalho intenso, com inúmeras tarefas e responsabilidades para cumprir.

Logo, a categoria bancária, nos últimos anos, tem procurado dialogar com o significado do dia 28 de abril e tem buscado, em conjunto com o movimento social e sindical da classe trabalhadora, participar de toda movimentação em torno da data.

Bancários e bancárias ainda sofrem dentro dos ambientes de trabalho, desgastando a sua saúde física e mental ao longo de jornadas de trabalho extenuantes, sem pausas para descanso, pressionados por um ritmo de trabalho acelerado, com metas de produção inalcançáveis e cada vez mais crescentes, convivendo com riscos de assaltos e sequestros, tendo de dar conta de inúmeras tarefas. Não bastasse tudo isso, todos os dias os trabalhadores são submetidos à avaliação individual de desempenho, mecanismo utilizado largamente por todos os bancos para medir quem bateu as metas impostas e expor aqueles que não conseguiram. Somente o resultado é considerado pelos bancos, ou seja, a meta deve ser alcançada de qualquer maneira. Não há espaço para diálogo nos locais de trabalho para discutir as dificuldades de se atingir uma dada meta.

Desta forma, a categoria bancária tem muitas razões para participar dos eventos e mobilizações que estão sendo elaborados e convocados para o dia 28 de abril - Dia Mundial em Memória das Vítimas de Acidentes e Doenças do Trabalho. 


quinta-feira, 25 de abril de 2013

Mesmo sem lei, designer gaúcho cria extintor para uso doméstico


ÓTIMA INICIATIVA!

Moises Hansen criou produto por enxergar dificuldades no uso do comum.

Coronel apoia a elaboração de leis que exijam extintores em residências.

Extintor doméstico é criado por estudante de Design no Rio Grande do Sul (Foto: Moises Hansen/ Divulgação)
A lei brasileira não exige materiais de prevenção de incêndio em residências. Embora clara, as normas não impedem que pessoas se protejam de possíveis acidentes domésticos. Motivado por isso, um estudante de design do Rio Grande do Sul criou um protótipo para um extintor de incêndio doméstico.
Movido pelas dificuldades observadas nos extintores comuns, Moises Hansen, de 27 anos, estudante da UFRGS, desenvolveu um objeto de fácil manuseio e que seria para uso exclusivo em residências. Após a tragédia de Santa Maria, que matou 241 pessoas na boate Kiss, o estudante tenta contato com empresários que possam investir em seu projeto e ajudar a conscientizar mais pessoas. Ele participa também do IDEA/Brasil, edição nacional do prêmio americano de design IDEA Awards, que premia jovens talentos.
O tenente-coronel aposentado do Corpo de Bombeiros, Nelson Matter, explica que, embora não haja legislação no Brasil para a prevenção de locais domésticos, a cultura e a educação das pessoas é necessária para iniciativas como a de Moises. "Estou convencido da necessidade de aprofundar estudos a respeito para só então deliberar. Qualquer solução atropelada poderá não ser a melhor. Acredito que há espaço para avançar de maneira lenta e firme", opinou Matter.
A motivação de Moises para a criação do objeto batizado de "Safe Home" surgiu em uma aula de ergonomia que levantava o problema do uso de um extintor comum por uma pessoa sem um braço. "Comecei a pensar nisso e me dei conta de que uma senhora de mais idade também não teria força para levantar um extintor, caso precisasse", explica Moises.
A partir dali, desenvolveu o objeto para o trabalho de conclusão de curso e tirou nota "A" na avaliação final. "Importei um extintor italiano com a mesma tecnologia e fiz todo o teste de uso. O protótipo que eu criei não é funcional ainda", conta. A ideia do designer é que, com a maior conscientização das pessoas com a segurança contra incêndio, ele possa vender o projeto para alguma empresa que queira produzi-lo.
Extintor doméstico é criado por estudante de Design no Rio Grande do Sul (Foto: Moises Hansen/ Divulgação)
O "Safe Home" se diferencia dos produtos normais do mercado pela substância usada para apagar as chamas. O Composto de Potássio utilizado tem capacidade para conter chamas de classe A, B e C. "Ele é de uso único, ou seja, o potássio, quando inicia a reação expele todo o conteúdo que tem dentro", diz Moises. A despressurização garante que ele funcione sem precisar recarregar o conteúdo do composto de tempos em tempos. "Conheço alguns produtos parecidos fora do Brasil considerados vitalícios", complementa.
Mesmo que de fácil manuseio, Matter enxerga algumas falhas no objeto. "Dependendo do extintor de incêndio é até perigoso tê-lo dentro de casa, pois uma criança poderá acioná-lo e causar danos", adverte o bombeiro.
Já existem equipamentos no mercado que atendem as demandas de incêndios residenciais, a grande diferença do objeto criado por Moises seria a praticidade e tamanho, segundo o bombeiro. "Se fosse fazer alguma alteração, faria empunhadura para as duas mãos, pois algumas pessoas podem não suportar seu peso em face da duração da descarga do produto", ressalta Matter.

"Ele não acordava', diz mãe de criança morta após inalar gás em carro


FALTA DE CONHECIMENTO!

Menino tinha 2 anos e morreu na noite de sábado (20), em Campo Grande.
Laudo confirma que morte foi por intoxicação de monóxido de carbono.

Pais de menino de 2 anos que morreu em Campo Grande (Foto: Tatiane Queiroz/ G1MS)
O pedreiro Rodrigo Juler Vieira, 22 anos, e a auxiliar de cozinha Maria Selma Cardoso, 33 anos, ainda não se conformam com a morte do filho de dois anos, que segundo a perícia ocorreu por intoxicação por monóxido de carbono. O menino estava no carro com a família voltando do supermercado e de uma visita à casa da tia no sábado (20). O casal só notou que havia algo errado com ele ao chegar em casa.
“Pensamos que ele estava dormindo, porque ele sempre dormia dentro do carro. Não imaginamos que uma coisa dessas podia acontecer”, relatou o pai em entrevista ao G1 nesta quarta-feira (24).
Uma semana antes do incidente, conforme Vieira, o motor do veículo passou por retífica por conta de um vazamento de fumaça. O pai relatou que, no dia em que o filho morreu, o vazamento já havia sido controlado, no entanto, ainda havia um forte cheiro de fumaça no interior do carro. “O estofado dos bancos e os tapetes estavam impregnados com o cheiro. Não tive tempo de mandar lavar o carro”, contou o pai.
Os pais relataram que saíram de casa com os filhos no sábado por volta das 15h. O garoto estava no banco de trás do carro com outras duas irmãs, uma de sete e a outra de oito anos. A família retornou do passeio por volta das 20h. O casal e as irmãs da vítima desceram do veículo e entraram em casa. “Eu tirei as sacolas do carro e depois pedi pra minha esposa pegar o menino”, disse o pai.
“Fui eu que tirei ele do carro. Ele estava molinho. Vi que tinha alguma coisa estranha porque ele não acordava. Fiquei desesperada”, afirmou  a mãe ao G1. A criança foi levada para o posto de saúde do bairro Tiradentes. "Fizemos tudo, mas não conseguimos salvar nosso filho", disse o pedreiro.
Investigação
A delegada responsável pelo caso, Regina Márcia Rodrigues, afirma que toda a família prestou depoimento a respeito do incidente. Os pais confirmaram o que foi relatado no boletim de ocorrência, mas as outras duas filhas do casal deram versões que contradizeram a de Vieira e Maria Selma.
"Nós precisávamos esclarecer por que só essa criança sofreu essa intoxicação se estavam todos no mesmo carro, todos fizeram o mesmo trajeto", disse Regina, "Segundo o depoimento das meninas, havia uma perfuração no assoalho e dessa perfuração saía uma fumaça que vinha do escapamento, que estava com uma avaria. A criança brincava de aspirar essa fumaça".
O pai havia confirmado tal problema no veículo, mas relatou que havia mandado consertá-lo, restando apenas o cheiro impregnado nos estofados. Outro ponto controverso, conforme a delegada, é o relato do que aconteceu quando a família chegou em casa.
"As meninas disseram que, chegando em casa, por conta daquela fumaça, todos saíram correndo do carro. Elas se queixavam de dores de cabeça, de tontura, foram correndo para a cozinha. Foi dado leite a elas e só depois é que a crianã [vítima] foi retirada do carro. Eles [pais] acreditavam que ela estava dormindo", conta Regina.
O que a polícia quer saber agora, conforme a delegada, é o tempo que levou até que o garoto fosse encaminhado para socorro. "Em que momento voltaram ao carro e retiraram a criança? Quanto tempo isso demorou? Esses questionamentos ainda restam ser esclarecidos", diz.
Para Regina, se for comprovado que houve negligência por parte do casal, eles podem ser indiciados por maus-tratos.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Empresas devem seguir normas para evitar acidentes de trabalho


Trabalhador teve braço esmagado em esteira, em Campo Grande.
Assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (24).

Técnicos do Ministério do Trabalho estão apurando as causas do acidente que envolveu um trabalhador de 22 anos em uma fábrica de reciclagem de pneus emCampo Grande, na semana passada. O homem teve o braço esquerdo esmagado na esteira quando tentava limpar a sujeira da máquina. O trabalhador passou por cirurgia, está fora de risco, mas continua internado. O assunto foi mostrado em reportagem do Bom Dia MS desta quarta-feira (24).
O ministério faz fiscalizações no comércio e na indústria. Empresas em situação irregular são multadas e têm o equipamento interditado até que as adequações sejam feitas. Para cada tipo de atividade, o órgão estabelece regras específicas de segurança. São as chamadas normas regulamentadoras. Atualmente, no Brasil, há 36 categorias.
Em uma fábrica de forros de PVC em Campo Grande, são produzidos cerca de 3 mil metros quadrados por dia, o que corresponde a quase 5 toneladas de matéria-prima. As máquinas são controladas por computador. Para evitar acidentes, os funcionários não têm acesso à esteira e ao cilindro, que ficam isolados. O equipamento também conta com botões de segurança que devem ser acionados em casos de emergência.
Já na padaria de um supermercado da cidade, que segue as normas do Ministério do Trabalho, as máquinas contam com um dispositivo que desliga o equipamento durante uma emergência. O cilindro é protegido, e nada funciona se algo estiver fora do lugar.

Cadeira é usada para sustentar fiação elétrica em escola na Mata Sul em PE


UM ABSURDO PARA O BRASIL! TÉCNICO DE SEGURANÇA DO TRABALHO URGENTE NOS ÓRGÃOS PUBLICO.

Unidade de ensino em Escada também começou ano sem diretor.
Secretaria Estadual de Educação enviou equipe técnica ao local.

Uma cena inusitada tem feito parte do cotidiano dos alunos, professores e funcionários da Escola Técnica Agrícola Luiz Dias Lins, no município de Escada, na Mata Sul de Pernambuco, localizada a 63 quilômetros do Recife. Logo na entrada da unidade de ensino, vinculada à rede estadual, é possível ver uma cadeira em cima do telhado, utilizada para suspender fios da rede elétrica. A denúncia chegou por meio da ferramenta VC no G1, nesta quarta-feira (24).
Cadeira em cima do telhado é usada para sustentar fiação elétrica. (Foto: Divulgação/ VC no G1)
De acordo com um internauta que não quis se identificar, a cadeira foi colocada no local há cerca de uma semana porque a fiação estava encostando nas telhas. "Mau exemplo do improviso", comentou.

Além deste problema, a unidade de ensino está sem diretor desde o início do ano, quando a antiga gestora, Risolene Ferraz, assumiu o cargo de secretária de Educação de Escada.

A Escola Luiz Dias Lins funciona em tempo integral, onde os alunos têm o ensino médio pela manhã e fazem um curso técnico à tarde. Entre as formações disponíveis, estão logística, rede de computadores e segurança do trabalho.
Nota da Redação: A Secretaria de Educação de Pernambuco disse ao G1 que enviou uma equipe técnica ao local para resolver o problema. Sobre a falta de diretor, o órgão explicou quetodos os professores candidatos ao cargo foram reprovados no processo seletivo. No momento, quem responde pela unidade escolar é uma técnica de gestão educacional.

terça-feira, 23 de abril de 2013

NOTAS GERAIS DOS ALUNOS DO MODULO V TURMA A e B


Baixe as notas na pagina Materiais para alunos

Ministério da Saúde avalia proposta de campanha sobre riscos do salto


Deputado Federal de Mogi sugeriu trabalho de esclarecimento.
Segundo ortopedista, preferência deve ser por conforto dos pés.

O Ministério da Saúde avalia a criação de uma campanha para conscientizar as mulheres sobre os riscos do salto alto. De acordo com o Ministério, o documento solicitando a ação, enviado pelo deputado federal Junji Abe na última semana, está na área técnica e a análise não tem prazo para ser concluída.
A sugestão foi feita por causa da preocupação dos vereadores de Mogi das Cruzes, na Região Metropolitana de São Paulo, que discutiram o assunto na câmara em fevereiro e aprovaram uma moção, que foi enviada ao deputado.
A discussão começou quando o vereador Benedito Faustino Taubaté viu em um programa de TV americano os riscos que este tipo de sapato traz à saúde. Depois disso, o parlamentar ainda disse que encontrou na internet fotos dos pés da atriz americana Sara Jessica Parker, que teriam sido castigados pelo uso excessivo de salto. “O objetivo do trabalho que eu fiz é justamente alertar, orientar a mulher, que ela tome as devidas cautelas com o uso do sapato. Isso é exemplo do que ocorre com bebida alcoólica, com o cigarro e até mesmo com a gordura trans”, explica Taubaté.
Exames mostram efeitos do salto no pé em Mogi das Cruzes (Foto: Reprodução/TV Diário)
O vereador apresentou então a moção na Câmara, que foi aprovada por unanimidade pelos colegas. O documento é um pedido para que os deputados federais aprovem uma lei para exigir que no interior dos calçados esteja um selo com o seguinte aviso: “O Ministério da Saúde adverte, o uso excessivo de sapato com salto acima de 4 cm pode ser prejudicial à saúde.”
Ao invés de propor um projeto de lei, a assessoria do deputado federal Junji Abe informou que ele preferiu enviar a indicação ao Ministério da Saúde. Segundo o advogado Ricardo Arouca, especialista em direito público, a moção é uma proposição prevista no regimento, mas, para ele, essa não era a melhor alternativa neste caso. "É uma simples sugestão que foi encaminhada a um deputado. isso o vereador poderia fazer pessoalmente, encaminhando ao deputado federal, que esse sim pode apresentar proposições ao Congresso", avalia.
Vício em salto
A analista de finanças Fernanda Mayra de Oliveira usa o salto alto para trabalhar e também na hora de se divertir. “Dá uma sensação de poder, a gente está a centímetros do chão. A gente gosta disso, se sente mais confiante, mais feminina. É totalmente diferente. Muda por fora e muda por dentro.”
Em uma clínica de ortopedia, Fernanda aceitou fazer um raio-X dos pés usando salto alto e com um sapato comum. Do alto, é possível perceber que com o salto, os dedos ficaram apertados e até ganharam um novo formato. Já de lado, a imagem mostra que com o sapato o pé de Fernanda ficou a um ângulo de quase 77 graus do chão. “Toda carga do seu pé escorrega no sapato, é atirada para frente. O bico fino faz o V no dedo e a sobrecarga é muito grande”, explica o ortopedista Flávio Maeda.
Segundo o médico, o uso exagerado de salto pode causar problemas nos nervos e nos ossos, como lesões degenerativas, hipertrofia de nervos, etc. “De preferência, dê conforto aos pés, porque lá na frente vai ter uma lesão degenerativa, isso é inegável. Eu sempre falo para os pacientes assim: você vai comprar dois carros iguais, uma pessoa vai andar direitinho, o outro vai fazer rally. Lá na frente o cara que fez rally vai ter um carro de rally e o outro que usou adequadamente o carro vai ter um carro bom.”
Apesar das recomendações, Fernanda disse que não vai abandonar os saltos totalmente. Ela disse que vai aliviar um pouco apenas no trabalho. “A gente pode começar até a dar uma maneirada, porque é todo dia, oito horas por dia. Mas para sair impossível eu deixar o salto de lado.”

Perícia avalia estrutura de armazém que desabou e matou 4 em MT


UM ABSURDO, MAIS 4 MORTES DE TRABALHADORES NO BRASIL ATÉ QUANDO!

Polícia Civil já instaurou inquérito para apurar acidente, em Canarana.
Trabalhadores morreram soterrados após silo desabar.



Equipes da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) e da Polícia Civil verificam a estrutura de um armazém que desabou e provocou a morte de quatro trabalhadores no domingo (21), em Canarana, a 838 quilômetros de Cuiabá. De acordo com a Polícia Civil, já foi instaurado inquérito para analisar a responsabilidade da empresa responsável pelo armazenamento de grãos.
A perícia deverá identificar as condições do local, assim como se a soja armazenada estava umidificada e, com isso, pressionado a estrutura, causando o desabamento. Também será analisada a estrutura metálica do silo e se o local recebia manutenção periódica. O resultado da perícia deve demorar de 10 a 20 dias para ser concluído. Enquanto isso, devem ser ouvidas testemunhas do acidente.
Estrutura do armazém desabou e matou quatro em Canarana. (Foto: Jornal O Pioneiro)

Dependendo das investigações, os responsáveis podem ser penalizados pelas mortes dos operários, que foram soterrados quando faziam a limpeza do local, segundo a polícia. O acidente ocorreu no Bairro Industrial na empresa Cargill, que atua na produção e comercialização de produtos agrícolas.
Conforme a Polícia Civil, não houve tempo para as vítimas serem socorridas e elas acabaram morrendo soterradas. Um dos quatro corpos foi localizado nesta segunda-feira (22). Por meio de nota, a empresa Cargill lamentou o ocorrido e informou que o acidente ocorreu em uma unidade de recebimento de grãos.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Deficiência estrutural nas ferrovias e portos faz Brasil desperdiçar bilhões

UMA VERGONHA PARA O  NOSSO BRASIL! 

Brasil produz muito, mas não tem condições de entregar nos prazos por conta de falhas no transporte. Investimentos previstos chegam a 28 milhões.

Este ano, o Fantástico está investigando os gargalos do Brasil. O Show da Vida já mostrou bilhões de reais desperdiçados no sistema elétrico e na transposição do Rio São Francisco. Esta é mais uma reportagem da nossa série especial: ‘Brasil, quem paga é você’.
Desta vez, focamos nas ferrovias e portos. No preço de tudo que a gente compra 20% são o custo do transporte. Dá R$ 2 em cada R$ 10. Isso tem consequência. Este ano, por exemplo, o Brasil teve uma supersafra de grãos. E a comida ficou mais barata? Não. Porque o preço do transporte fica mais caro ano a ano. De 2003 até 2011, o frete desde a lavoura mais do que triplicou. É uma situação absurda. E essa conta acaba sendo de todos nós.
A velocidade que o Brasil precisa ainda não entrou nos trilhos. É preciso uma caminhonete fazendo às vezes de trem para percorrer a Ferrovia Norte-Sul no centro do país.
Entre Palmas, no Tocantins, e Anápolis, Goiás, há 700 quilômetros que ainda não podem ser chamados de ferrovias. O país gastou R$ 5,1 bilhões, e depois de duas décadas, continua esperando pelo trem.
Depois da obra toda paga, ficaram tantos problemas acumulados que o Brasil ainda vai precisar gastar R$ 400 milhões - dinheiro do contribuinte, que você paga no seu imposto - para finalmente ter um trem circulando nesses trilhos. Além disso, o sonho de ver o Brasil transportando as suas cargas de uma maneira mais barata e eficiente vai ficando cada vez mais longe.
O Tribunal de Contas da União comprovou que a obra, além de superfaturada, foi mal feita. Sem proteção, os taludes - cortes feitos na terra - se desmancham sobre a estrada de ferro.
Curvas fechadas demais - ou o trem reduz muito a velocidade, ou descarrila. Em muitos pontos os trilhos simplesmente não foram soldados. São presos por talas, que não suportam o peso de trens carregados.
Em uma região, a empreiteira entregou um longo trecho de uma área de manobra sem o leito de brita sob os trilhos. Se um trem passasse, afundaria.
Tem mais: não há um pátio de manobras sequer no caminho. Portanto, não tem lugar para permitir o cruzamento de trens que vão em direção contrária. E nem lugar para carregar ou descarregar.
São mais de 700 quilômetros desde Palmas, no Tocantins, até o perímetro urbano de Anápolis, em Goiás. E aí, faltando apenas seis quilômetros para chegar ao pátio de manobras, é o fim de linha.
Não que este pátio exista. Depois do túnel, há o espaço e as pilhas de trilhos, que de tanto tempo estocados, estão perdendo a garantia.
PARA VER A REPORTAGEM NA INTEGRA ACESSE O LINK ABAIXO:

domingo, 21 de abril de 2013

Problema de Angra 1 é investigado, diz Eletronuclear


Falha é no sistema eletrônico responsável pelo controle do reator.
Técnicos buscam origem do problema desde quinta-feira (18).

Angra 1 (Foto: Reprodução/Rede Globo)
O problema no sistema eletrônico da usina Angra 1, no Sul do estado do Rio de Janeiro, está sendo investigado, diz a assessoria de imprensa da Eletronuclear. A empresa opera as unidades nucleares instaladas na Costa Verde.
A usina está sem funcionar desde quinta-feira (18). Segundo a Eletrobrás Eletronuclear, o desligamento ocorreu devido a uma falha no sistema eletrônicoresponsável pelo controle do reator. É a segunda vez que a usina para dentro de uma semana. A primeira vez foi no dia 15 de abril e a segunda no dia 18 de abril.
De acordo com informações divulgadas pela assessoria neste domingo (21), equipes de manutenção, operação e engenharia continuam trabalhando para identificar o que causou o problema. Ainda segundo o núcleo de comunicação, a falha não oferece risco à população, aos funcionários ou ao meio ambiente pois não existe possibilidade de vazamento nuclear.
Ainda não há previsão de quando a usina voltará a funcionar. Somente após o término das investigações e aprovação da Comissão Nacional de Energia Nuclear, Angra I poderá voltar a operar normalmente.

Sobe para 20 o número de mortes na China provocadas por gripe aviária


Segundo agência estatal, vírus H7N9 infectou 102 pessoas no país.
OMS trabalha para obter mais detalhes sobre a cepa.

Visto por microscópio, vírus H7N9 pode assumir diversas formas, afirma o Centro de Prevenção e Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês) (Foto: C.S. Goldsmith/CDC/AP)
O vírus H7N9 da gripe aviária provocou mais três mortes na China, o que eleva o total a 20, no leste do país, onde foram registradas muitas contaminações.
Entre as últimas vítimas está um homem de 69 anos chamado Xu, que faleceu na última sexta-feira (19) na província de Zhejiang, informou a agência estatal Xinhua.
A variação H7N9 da gripe aviária infectou 102 pessoas na China. Trinta e três casos, com 11 mortes, aconteceram na região de Xangai.  Uma equipe de 15 especialistas estrangeiros, da Organização Mundial da Saúde (OMS), está trabalhando na China para obter informações sobre a cepa H7N9.
A OMS anunciou na sexta-feira em Pequim que estuda o caso de "focos familiares" - várias contaminações em uma mesma família -, mas se mostrou tranquilizadora sobre um risco de transmissão entre humanos do vírus.
Apesar dos esforços das autoridades, o H7N9 se propagou a pelo menos quatro províncias e duas metrópoles importantes, Pequim e Xangai, do país de maior população do mundo. Apesar da progressão lenta, todos os dias são registrados novos casos.

MPT busca acordo com Viracopos para melhoria em obra e indenização


Parte do canteiro de obras continua interditada, após morte de operário.
Caso não haja acordo nesta segunda, caso pode ser levado à Justiça.

Obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos (Foto: Divulgação / Aeroportos Brasil Viracopos)
Procuradores do Ministério Público do Trabalho (MPT) e representantes do consórcio responsável pela expansão do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), se reúnem nesta segunda-feira (22) na tentativa de fechar um acordo de melhorias nas obras e indenização à família do operário que morreu em março.
O órgão trabalhista propôs um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) ao consórcio há duas semanas e recebeu uma contraproposta das empresas. O encontro desta segunda-feira é uma tentativa de chegar a um texto aceito pelas partes. Caso não haja acordo, o MPT pode levar o caso para a Justiça.
O MPT pede melhorias nas obras de ampliação do aeroporto, principalmente em relação aos trabalhos de escavação e em altura, segundo a assessoria do órgão. Além disso, serão discutidas indenizações coletiva e para a família do operário que morreu soterrado. Ainda não há informação sobre valores. Este é o segundo TAC proposto para o consórcio de Viracopos.

Em novembro de 2012, as construtoras Constran e Triunfo - que formam o consórcio responsável pelas obras de Viracopos - assinaram um TAC com o órgão trabalhista, no qual se comprometeram a adequar a área de vivência do canteiro de obras. Segundo o MPT, as empresas cumpriram o acordo ao aumentar o número de banheiros disponíveis e melhorar o refeitório dos operários.
Obras de ampliação do Aeroporto Internacional de Viracopos (Foto: Divulgação / Aeroportos Brasil Viracopos)
Obras
Atualmente, 3,7 mil funcionários trabalham nas obras de ampliação de Viracopos. Após a morte do operário, duas áreas do canteiro de obras ainda têm interdições para escavação - entre elas na área onde ocorreu o acidente - e trabalho em altura, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
A área onde ocorreu o soterramento irá abrigar o novo terminal de passageiros do Aeroporto Internacional de Viracopos, que terá capacidade para receber 14 milhões de pessoas por ano. A previsão é que as obras sejam concluídas em maio de 2014.
Em nota, o Consórcio Construtor Viracopos informou que terá representantes na reunião com os procuradores do MPT nesta segunda-feira.
Morte
O operário Cleiton Nascimento Santos, de 25 anos, foi soterrado em 22 de março e não resistiu. No momento do acidente, ele fazia acertos no talude, um plano inclinado que ia até o local mais profundo da escavação, quando a terra desabou. O terreno estava molhado, em decorrências das chuvas, e havia a atividade de retroescavadeiras no entorno da escavação.

Idoso cai em poço de elevador e morre em São Vicente, SP


NÃO É SÓ TRABALHADOR QUE SOFRE ACIDENTE,NO CASAS E APARTAMENTO TODOS OS MORADORES ESTÃO PASSIVOS TAMBÉM, POR A PREFEITURA É CULPADA PELA NÃO FISCALIZAÇÃO.

Acidente aconteceu na manhã deste domingo (21).
Moradores afirmam que elevador já apresentava problemas.

Morador caiu em poço de prédio e faleceu (Foto: Leandro Campos/G1)
Um homem de 84 anos morreu após cair de uma altura de aproximadamente 6,5 metros, no poço do elevador do prédio onde morava, em São Vicente, no litoral de São Paulo. O acidente ocorreu na manhã deste domingo (21). O homem chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu.
Segundo moradores do local, o idoso é espanhol e morava com a esposa em um apartamento que fica na rua Embaixador Pedro de Toledo, no bairro Biquinha, em São Vicente. Eles contam que o idoso retornava para casa e acionou o elevador no térreo. Ao abrir a porta o elevador não se encontrava no térreo e o homem caiu no poço, a uma altura de aproximadamente 6,5 metros.
O homem chegou a ser socorrido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Segundo informações da prefeitura de São Vicente, o homem já chegou ao Hospital Municipal em óbito, ele apresentava fraturas pelo corpo e um ferimento extenso na cabeça. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a área do elevador segue interditada até que os técnicos responsáveis pela máquina analisem o problema. A polícia não se manifestou sobre o caso.
Segundo o advogado Paulo Rogério Ferreira, que mora no edifício onde aconteceu o acidente, o elevador já havia apresentado problemas anteriormente. “O elevador do fundo já havia quebrado o cabo e, apareceu no próprio elevador um comunicado que foi um problema no freio. No elevador novo (o mesmo que causou o acidente), a informação que se tem é que há 15 dias pegou fogo. Então não é de hoje que esses elevadores estão com problemas. Eu não posso dizer quem foi o culpado, mas que não foi uma fatalidade, não foi”, afirma o advogado.