sábado, 31 de agosto de 2013

Homem morre após receber descarga elétrica em Garanhuns

Pedreiro montava um andaime em obra no Bairro Heliópolis.
Outro trabalhador sobreviveu e está no Hospital Dom Moura.

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Em Garanhuns, no Agreste Meridional, dois pedreiros montavam um andaime em uma obra, no Bairro Heliópolis, quando receberam uma descarga elétrica nesta quinta-feira (29). De acordo com a Polícia Civil, ainda não é possível saber quem foi atingido primeiro pela descarga e como o acidente aconteceu. O pedreiro Vladimir Alves de Melo, de 30 anos, recebeu a descarga, caiu do andaime e morreu no local.
Ivan dos Santos Silva, de 24 anos, foi socorrido para o Hospital Regional Dom Moura e está no setor de Raio-X da unidade. De acordo com o delegado Edmilson Batista, responsável pelo caso, as investigações já começaram. “Uma vistoria será feita no local para determinar de onde a descarga saiu e apurar possíveis responsáveis”, afirmou ele.
O corpo de Vladimir Alves de Melo foi recolhido pela polícia e será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML), em Caruaru.
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Celpe diz que fiação de obra em Garanhuns estava regular

Depois de um acidente elétrico que matou um operário em Garanhuns, no Agreste, a Companhia de Eletricidade de Pernambuco (Celpe) emitiu nota oficial sobre o estado da rede. A instituição diz que inspecionou o local e “a fiação elétrica está dentro dos padrões de segurança estabelecidos pela Associação de Normas Técnicas”. Ainda de acordo com a Celpe, o operário “entrou, acidentalmente, em contato com a rede de alta tensão”.
O caso ocorreu nesta quinta-feira (29) enquanto dois pedreiros montavam um andaime em obra da Rua XV de Novembro, no Bairro Heliópolis. Vladimir Alves de Melo, de 30 anos, recebeu a descarga, caiu e morreu no local. O outro trabalhador, Ivan dos Santos Silva, de 24 anos, realizou exame de Raio-X no Hospital Regional Dom Moura e foi levado para o Hospital Municipal. Ele passa bem e já foi liberado.
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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Desabamento de loja em contrução em SP deixa mortos e feridos

Até as 13h, sete mortes foram confirmadas.
Bombeiros ainda procuravam por vítimas.



Pelo menos sete pessoas morreram no desabamento de um prédio na manhã desta terça-feira (27) na região de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo. A informação foi confirmada às 12h pelos Bombeiros.
No horário, três corpos já tinham sido retirados. Os bombeiros concentravam os trabalhos para resgatar dois feridos que se comunicavam com as equipes de salvamento.
O desabamento total do imóvel de dois pavimentos aconteceu por volta das 8h30, na Avenida Mateo Bei, próximo à Avenida Maria Cursi. A estimativa é que cerca de 35 pessoas estivessem na obra de construção de uma loja da rede Torra Torra no momento do acidente - a maioria delas operários. Segundo a Subprefeitura de São Mateus, antes do início da obra, um posto de gasolina funcionava no local.
até as 12h, pelo menos 22 pessoas foram socorridas - a maioria com ferimentos de intensidade leve e moderada. Uma das vítimas, em estado grave, foi levada para o Hospital das Clínicas. No horário, os bombeiros ainda procuravam por outras vítimas sob os escombros - esse número pode chegar a dez. Uma vítima soterrada manteve contato com os bombeiros por celular. Ela relatava dor - as pernas ficaram presas nos escombros.
Em nota, o Magazine Torra Torra informou que o imóvel não era de propriedade da rede. Segundo a empresa, havia um contrato de locação do prédio e a rede só assumiria o imóvel após finalizadas as obras estruturais pelo proprietário, a Jamf Empreendimentos Agrícolas Ltda, que não comentou o caso até as 12h20.
"O Magazine Torra Torra não tem nenhuma responsabilidade sobre a parte de engenharia civil. No momento, uma empresa de engenharia contratada pelo Magazine Torra Torra realizava uma avaliação sobre as condições de uso do prédio. Caso esse laudo técnico fosse positivo, atestando a segurança estrutural, a rede então faria o acabamento para abrigar mais uma unidade.  Ressalte-se que o Torra Torra somente entraria com a loja no local com esse aval técnico. Este é um cuidado que o Magazine Torra Torra toma em todas as lojas da rede, devidamente avaliadas quanto à segurança estrutural, de acordo com engenheiros, para receber nossos empreendimentos", informa o texto.
Casas e pelo menos três carros que estavam nas ruas em volta do prédio foram atingidos pelo concreto que cedeu. No horário, 23 carros dos bombeiros, 69 homens, dois helicópteros e quatro cães de salvamento trabalhavam no resgate das vítimas.
Interdição
Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a Avenida Mateo Bei estava interditada em ambos os sentidos na altura do número 2.221, desde as 9h15. A CET recomenda aos motoristas que evitem trafegar pela região.

De acordo com Palumbo, a obra começou há três meses - a laje tem cerca de 400 metros quadrados. "Há indícios de que alguma coisa não andou bem”, disse Palumbo em entrevista à GloboNews. Segundo ele, houve um “colapso estrutural de uma laje”, abalando a estrutura do prédio.
"Agora é um trabalho demorado, de muita cautela, porque, para fazer a retirada das vítimas que estão debaixo dos escombros, a gente precisa de muita técnica e muita paciência", explicou o capitão. Ele considera o trabalho "bem crítico".
Os bombeiros orientam os familiares de operários da obra que se dirijam ao centro de operação montado no local para obter informações oficiais sobre as vítimas resgatadas no acidente.
A obra deverá passar por perícia da Polícia Técnico-Científica para apurar as causas do desabamento. Segundo o major Anderson Lima, dos bombeiros, nenhuma das vítimas resgatadas relatou ter ouvido uma explosão ou cheiro de gás natural. Elas afirmam que houve um colapso estrutural.
Imóveis afetados
Por volta das 12h, a Defesa Civil já havia iniciado o isolamento da área no entorno do desabamento para avaliação de danos causados a imóveis vizinhos. Quatro famílias tiveram de deixar suas casas para o trabalho de vistoria dos agentes. Segundo o órgão, quatro imóveis residenciais e dois comerciais foram interditados.

Equipes da Congás, da Eletropaulo e da Sabesp davam suporte a toda a operação no local do acidente. O fornecimento de energia elétrica foi interrompido na região.
Segundo o delegado seccional Antônio Mestre Júnior, o 49º Distrito Policial, de São Mateus, instaurou inquérito para apurar as eventuais causas e responsabilidades pelo desabamento. "É preciso saber se o desabamento que deixou mortos e feridos foi acidente ou foi causado por falha humana", disse o delegado. As causas deverão ser apontadas pela perícia da Polícia Técnico-Científica.
A investigação deverá ouvir depoimentos de sobreviventes e de pessoas ligadas à obra. O inquérito será presidido pelo delegado Luiz Carlos Unzelin, que foi ao local do desabamento.
Ônibus e desvios
Na área interditada circulam 22 linhas de ônibus e duas de trólebus, segundo a São Paulo Transporte (SPTrans). Os coletivos realizam desvios por vias próximas para atender os usuários. O trajeto realizado pelo trólebus, que não podem ser desviados, era feito por ônibus convencionais por volta das 9h30.
Os veículos que trafegam pela Avenida Mateo Bei, sentido Centro, são desviados pela Avenida Maria Corisa, Rua Ângelo de Candia e Rua Paulínio Corsi. No sentido bairro, o desvio é feito pela Rua Paulínio Corsi, Rua João Gouveia Francisco, Avenida Maria Corsi, regressando à Avenida Mateo Bei.

MATERIAL MUITO BOM PRA ESTUDO!

Este guia técnico foi elaborado pelo Ministério do Trabalho e Emprego em parceria com a Fundacentro e aborda os requisitos estabelecidos pela Norma Regulamentadora 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados.



sábado, 17 de agosto de 2013

Empregadores podem responder criminalmente por negligência em processos de segurança


Empregadores podem responder criminalmente por negligência em processos de segurança
As quedas de altura lideram o ranking das principais causas de óbito por acidente de trabalho no Brasil. O índice ultrapassa os 30% segundo dados da Fundacentro e concentram-se na maioria dos casos no setor da Construção.
           De responsabilidade do empregador, a segurança no trabalho deve ser constantemente exigida. O que não acontece em muitos dos casos. Mais de 40 mil empresas foram autuadas pelo Ministério do Trabalho devido a irregularidades em seus processos de segurança do trabalho no período de janeiro a maio de 2013.

Patrícia Santos, diretora executiva da Altiseg, empresa especializada em Segurança em Altura, esclarece que é deresponsabilidade do Empregador garantir a proteção necessária para o trabalhador. “As empresas são responsáveis pelo fornecimento do equipamento, por fiscalizar o ambiente de trabalho, pela utilização do equipamento e por fornecer capacitação aos trabalhadores”, afirma. Fica também a cargo da empresa assegurar as realizações de avaliações prévias das condições no local do trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implantação das ações e das medidas complementares de segurança aplicáveis.
Identificados os responsáveis, então como fica a situação se a empresa não realiza tudo isso? O advogadoEdson Antonio Lenzi Filho explica que a partir daí o empregador responde juridicamente, correndo o risco de ter o estabelecimento interditado se for constatado falta de procedimentos de segurança.
“Considerando o fato de que a responsabilidade pelo fornecimento dos equipamentos de proteção e fiscalização pela adequada utilização dos mesmos é do empregador, caso não ocorra o cumprimento das suas obrigações poderão ser autuados pelo Ministério do Trabalho, com pagamento de multas que podem variar de R$ 402,23 até R$ 6.078,09 por infração”, explica.
E as punições não param por ai. Segundo Edson, embora não haja legislação especifica, o empregador também poderá responder civilmente e criminalmente em caso de acidente com o trabalhador.
Conscientização é o caminho
De acordo com Patrícia Santos, o setor tem que avançar muito. “A lei exige equipamentos, mas não especifica a sua qualidade. Muitos acidentes poderiam ser evitados pelo uso de cintos de segurança do tipo paraquedista, por exemplo, que garante maior estabilidade na queda e evitam vários tipos de lesões”.
Até 2014 todos os produtos para trabalho em altura deverão ter o Selo INMETRO, garantia de maior segurança que deve ser exigida por quem utiliza o equipamento. “Não podemos economizar quando tratamos da vida de pessoas. A Altiseg sempre seguiu este principio e foi a primeira empresa no país a receber o selo”, diz Patrícia.
A data limite para a certificação dos pelo INMETRO para fabricantes é 24 de janeiro de 2014.

Turista alemão morre após colisão de gôndola com balsa em Veneza

Filha do homem morto, criança de três anos está gravemente ferida. 
Acidente ocorreu no Grande Canal, próximo a ponte Rialto

Colisão de gôndola com balsa deixa morto em Veneza (Foto: REUTERS/Manuel Silvestri)
Um turista alemão morreu neste sábado (17), em Veneza, na Itália, após colisão da gôndola na qual estava com uma balsa. O acidente ocorreu no Grande Canal da cidade e também deixou a filha do morto, uma criança de 3 anos, gravemente ferida na cabeça.

A menina foi levada a um hospital em Pádua para tratamento. De acordo com o corpo de bombeiros local, o homem parece ter sido esmagado entre os dois barcos.
Após acidente, gôndola foi rebocada em Veneza (Foto: REUTERS/Manuel Silvestri )

Veja como ficou cargueiro depois de acidente com ferry nas Filipinas

Grupos de resgate seguem procurando 170 desaparecidos.
Pelo menos 31 pessoas morreram no acidente.

Proa do cargueiro danificada após acidente com balsa (Foto: Bullit Marquez/AP)
Imagens feitas neste sábado (17) mostram a proa do cargueiro Sulpicio Express Siete danificado após se envolver em acidente com uma balsa nas Filipinas. Pelo menos 31 pessoas morreram e outras 170 estão desaparecidas.
O ferry "Thomas Aquinas", com 870 a bordo, naufragou perto do porto da cidade de Cebu depois de colidir com o cargueiro. As autoridades navais não informaram a causa do acidente.
Rachel Capuno, uma oficial de segurança contratado pela empresa do ferry, disse a uma rádio local que a embarcação seguia em direção ao porto quando colidiu de frente com o cargueiro.
"O impacto foi muito forte", disse, acrescentando que o ferry levou 30 minutos para afundar após a colisão.
Voluntários ajudam na busca por desaparecidos próximo ao cargueiro (Foto: Bullit Marquez/AP)
Detalhe da proa do navio cargueiro nas Filpinas (Foto: Bullit Marquez/AP)

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Vergalhão fura testa de operário em obra na Austrália

Kieran Dodge, 21, está se recuperando em hospital em Sydney.
Equipe de emergência elogiou procedimento de seus colegas.


Um operário da construção teve a testa perfurada por um vergalhão quando trabalhava em uma obra em Sydney, naAustrália, informou a imprensa local nesta sexta-feira (16).
Kieran Dodge, de 21 anos, estava limpando o entulho da obra com uma escavadeira quando a barra escapou e entrou em sua testa.
Um colega disse que a barra tinha 16 milímetros de diâmetro.
Dodge tomou morfina e conseguiu resistir sedado enquanto era retirado da cabine, segundo a imprensa local.
Os resgatistas disseram que os colegas de Dodge acertaram ao não tentar remover a barra.
"Eles fizeram tudo corretamente. Eles o mantiveram no local, eles o mantiveram calmo e nos chamaram imediatamente", disse Mark Hayes, chefe do time da ambulância.
Dodge está se recuperando no hospital, em condição estável.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

9.000 VISITAS OBRIGADOS!

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Infrações trabalhistas: MPT do AM pede R$ 250 mi para Samsung

Manaus/AM - O Ministério Público do Trabalho no Amazonas (MPT 11ª Região) ajuizou no dia 9 de agosto, uma Ação Civil Pública (ACP) com pedido de tutela antecipada contra a Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda. 


A empresa, localizada no Polo Industrial de Manaus, é a maior das 25 fábricas da companhia espalhadas pelo mundo e vem continuamente submetendo os empregados a riscos de doença pelo ritmo intenso e pela atividade repetitiva da linha de montagem. A ação é um trabalho conjunto do MPT, assinada pelo Procurador Geral do Trabalho Luiz Antônio Camargo de Melo, pelo Coordenador Nacional de Defesa do Meio Ambiente do Trabalho Philippe Gomes Jardim e outros cinco procuradores. 

Na ACP, o órgão Ministerial pede uma indenização por danos morais coletivos no valor de 250 milhões de reais da companhia sul-coreana, líder mundial do mercado de smartphones, e ainda, que sejam instituídas pausas de 10 minutos a cada 50 minutos trabalhados, nas atividades que exijam sobrecarga osteomuscular do pescoço, do tronco, dos membros superiores e inferiores; e que a fábrica adeque o mobiliário e os postos de trabalho para que os empregados possam desempenhar suas funções na posição sentada.

Na manhã da terça-feira, 13, o procurador do Trabalho, Ilan Fonseca de Souza, titular do inquérito civil, reuniu-se com a juíza da 6ª Vara do Trabalho de Manaus, Mônica Silvestre Rodrigues, que irá apreciar a ação, para entregar um DVD com fotos e filmagens colhidas na empresa. Os documentos, de caráter sigiloso,  retratam a situação encontrada no local como, por exemplo, mobiliário e postos de trabalho inadequados; falta de planejamento do posto de trabalho para posição sentada; insuficiência de pausas de recuperação de fadiga; ritmo de trabalho incompatível com a saúde dos trabalhadores e transporte de cargas com pesos que podem comprometer a saúde ou segurança dos trabalhadores. 

A ação civil pública tem como base autos de infração registrados por auditores especializados em ergonomia do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Após três fiscalizações feitas na fábrica de Manaus, uma em maio de 2011, outra em maio deste ano e uma terceira ação fiscal em julho passado, os auditores, juntamente com os procuradores do Trabalho, constataram que os empregados da companhia sul-coreana chegam a realizar três vezes mais movimentos por minuto do que o limite considerado seguro por estudos ergonômicos. Assim como também foram flagrados diversos empregados que trabalham até dez horas em pé, um funcionário cuja jornada extrapolou 15 horas em um dia e um empregado que acumulou 27 dias de serviço sem folga.

Ao longo do ano passado, problemas na coluna, casos de tendinite e bursite, além de outros distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (os chamados DORT), geraram 2.018 afastamentos de até 15 dias por motivos de saúde, de acordo com o texto da ACP. A Samsung emprega ao todo cerca de 6.000 pessoas na fábrica, que abastece toda a América Latina.

Na ação, os procuradores afirmam que a indenização por danos morais coletivos de R$ 250 milhões "pode parecer, num primeiro momento, excessivo, no entanto, bem postas as coisas, equivale ao que a ré lucra, ao redor do mundo, em menos de dois dias". Ainda segundo a ACP, se os R$ 250 milhões fossem divididos pelo número de empregados na fábrica de Manaus, o valor (R$ 44 mil) seria próximo ao dos pedidos individuais de indenização por danos morais, motivados por doenças ocupacionais, que correm na Justiça do Trabalho do Amazonas. A Samsung em Manaus tem mais de 1,2 mil ações trabalhistas individuais ajuizadas por ex-funcionários.

O MPT ressalta que caso o pedido liminar seja concedido e a empresa seja obrigada a oferecer 10 minutos de descanso a cada 50 minutos de trabalho em atividades repetitivas, a jornada de trabalho dos funcionário será reduzida em 1/6, porém esses intervalos deverão ser computados como trabalho efetivo. O Ministério Público do Trabalho acredita, ainda, que a ação já deva ser apreciada  pela justiça Trabalhista de Manaus na próxima semana.

Foto: Reprodução - MPT

http://www.protecao.com.br/site/content/noticias/noticia_detalhe.php?id=AJyJJayA&__akacao=1543143&__akcnt=876f60eb&__akvkey=ca81&utm_source=akna&utm_medium=email&utm_campaign=Prote%E7%E3o%20Sele%E7%E3o%20Ed.%2032/13

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Acidentes de trabalho matam um por dia em São Paulo

Em 2012, foram registradas 444 mortes no estado em decorrência deste tipo de acidente

Publicação: 11/08/2013 15:26 Atualização: 11/08/2013 15:28

Os acidentes de trabalho matam, em média, mais de uma pessoa por dia no estado de São Paulo. Os dados, do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador e da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual, referem-se ao ano de 2012, quando foram registradas 444 mortes no estado em decorrência desse tipo de acidente.

Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, apenas no último ano, foram feitos 25.486 atendimentos ambulatoriais ou emergenciais - cerca de 70 por dia, no Sistema Único de Saúde (SUS) por causa de acidentes de trabalho. 

"É muito importante que todos os casos sejam notificados pelos serviços conveniados ao SUS", explica Rosemairy Inamine, diretora técnica da Divisão de Saúde do Trabalhador da Vigilância Sanitária Estadual.

A secretaria destaca que acidentes de trabalho podem ser evitados com o controle dos ambientes e das condições oferecidas aos trabalhadores. Seguir as regras de segurança e tomar cuidado nas atividades diárias de trabalho também previnem acidentes.

Casos de acidentes de trabalho fatais, graves ou que envolvam crianças e adolescentes são de notificação compulsória e devem ser comunicados pelos serviços de saúde às secretarias municipais de Saúde por meio de ficha de investigação, preenchida por um profissional de saúde, com o diagnóstico clínico.

Para prevenir acidentes, a secretaria recomenda que os trabalhadores e empregadores sigam todas as regras de segurança e utilizem equipamentos de proteção adequados, como óculos, capacetes e dispositivos antiqueda, além de equipamentos de proteção respiratória.

http://www.em.com.br/app/noticia/nacional/2013/08/11/interna_nacional,433981/acidentes-de-trabalho-matam-um-por-dia-em-sao-paulo.shtml

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Falta de fiscalização do uso de EPIs pode gerar punição

Data: 31/07/2013 / Fonte: Agência Câmara 
Brasília/DF - O patrão que não fiscalizar o uso correto de Equipamentos de Proteção Individual poderá ser obrigado a indenizar o empregado em caso de acidente de trabalho. É o que propõe o Projeto de Lei 5677/13, do deputado Major Fábio (DEM-PB), que acrescenta esse dispositivo à Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT (Decreto-Lei 5452/43).

O autor lembra que a CLT dá ao empregador o direito de aplicar penalidades ao funcionário que recusar o uso de equipamentos de proteção, que vão desde advertência até dispensa por justa causa. Mas considera que "não é possível deixar toda a responsabilidade por conta do trabalhador".

JurisprudênciaMajor Fábio lembra que a proposta inclui na CLT o que já é "uma jurisprudência pacífica na Justiça do Trabalho". Já existem decisões reiteradas, afirma o deputado, de que "quando fica provado que o empregador não fiscalizou o uso dos equipamentos de proteção, ele se torna responsável e fica no dever de indenizar o empregado em caso acidente de trabalho ou doença do trabalho".

Se, por outro lado, "a culpa for exclusiva do trabalhador, as decisões da Justiça do Trabalho são no sentido de desobrigar a empresa dessa indenização", argumenta o deputado.

TramitaçãoA proposta tramita em caráter conclusivo e será analisada pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.