terça-feira, 16 de abril de 2013

Câmara dos vereadores de Mongaguá, SP, segue interditada.


parabéns ao órgão da Defesa Civil! espero que sirva de exemplo em todas as cidades do brasil! Belo Exemplo!!!!

Casa foi interditada pela Defesa Civil por não ter porta de emergência.
Lotação máxima foi estipulada em 18 municípios.

Os moradores de Mongaguá, no litoral de São Paulo, que quiserem acompanhar os trabalhos dos vereadores da cidade precisam ter paciência. A Câmara Municipal está interditada há dois meses pela Defesa Civil por não possuir saída de emergência. A página da Câmara na internet também está com problemas, o que dificulta ainda mais quem quer acompanhar as ações do Legislativo.

A lotação máxima estipulada pela Defesa Civil é de 18 pessoas. Após dois meses da interdição da Câmara, a situação continua a mesma. O documento da Defesa Civil ainda está pendurado e nem sinal da nova porta de emergência do Plenário. Desde o dia 18 de fevereiro, quando uma briga durante sessão superlotada evidenciou o problema de segurança, a casa foi interditada e um guarda municipal é responsável por controlar o acesso.

O vereador Jacob Neto (PP) conta que chegou a sugerir que as sessões fossem feitas em outro local. "Eu protocolei um documento ao presidente solicitando que ele arrumasse um local para que as sessões fossem públicas, até porque o regimento diz que as sessões têm que ser públicas. Eu não recebi resposta até agora", explica.

Segundo o presidente da Câmara Antonio Eduardo dos Santos (PTB), a casa contratou uma empresa de engenharia, por aproximadamente R$ 7 mil, para fazer o projeto de adequação do prédio às exigências da Defesa Civil. O laudo indica falta de extintores, sinalização de rota de fuga, saídas de emegência e do projeto aprovado pelo Corpo de Bombeiros. Também estipula 30 dias para que tudo seja providenciado, prazo que já se esgotou. "Eu contratei essa empresa, que fez o projeto e encaminhou para o Corpo de Bombeiros para ter o AVCB, mas até agora nada foi providenciado por parte dos bombeiros", diz o presidente da Câmara. Ninguém do Corpo de Bombeiros foi encontrado para falar sobre o assunto.

Sem poder entrar na sessão, os moradores poderiam acompanhá-la pela internet, mas o serviço está fora do ar há um mês. Antonio Eduardo Campos alega que o problema foi o aumento do número de funcionários na casa. "Foram feitos quatro gabinetes novos, o que sobrecarregou o sistema. Não havia megas suficientes para transmitir a sessão", conclui.

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